segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O Mundo Contemporâneo segundo Zygmunt Bauman

Zygmunt Bauman: a pós-modernidade é passagem ou início de uma era?

O sociólogo polonês abriu sua entrevista falando sobre a dificuldade de dizer qual, no século 20, foi a mais importante e mais duradoura herança para as próximas gerações. O que aconteceu no século 20 foi uma passagem de toda uma era da história mundial, ou seja, da sociedade de produção para a sociedade de consumo.Por outro lado, houve os processos de fragmentação da vida humana. “Quando eu era jovem, isto é, séculos atrás, ficamos impressionados com Jean-Paul Sartre, que nos disse que precisávamos criar o projet de la vie, projeto de vida. Temos que selecionar um projeto de vida, temos que prosseguir passo a passo, de forma consistente, ano após ano, chegando cada vez mais próximo desse ideal. Agora,conte isso aos jovens de hoje e eles rirão de você”, enfatizou Bauman. Para ele, o projeto de vida hoje, de uma vida inteira, é algo difícil de acreditar. A vida dividida em episódios. Não era assim no início do século 20.As sociedades foram individualizadas. Em vez de se pensar em termos de a qual comunidade se pertence, a qual nação se pertence, a qual movimento político se pertence etc., tendemos a redefinir o significado de vida, o propósito de vida, a felicidade na vida para o que está acontecendo com uma própria pessoa, as questões de identidade, que têm um papel importante hoje no mundo. “Você tem que criar a sua própria identidade. Você não a herda. Você não apenas precisa fazer isso a partir do zero, mas tem que passar sua vida, de fato, redefinindo sua identidade”, explicou o professor.

O fim da pós-modernidade?
Houve no século 20 muitas mudanças, não apenas a passagem do totalitarismo para a democracia, mas muitas outras coisas. No final do século 20, houve a passagem do Estado social para o Estado neoliberal, em que cada indivíduo tem que encontrar soluções individuais para problemas produzidos socialmente. “Isso vai durar ou não? Vamos voltar ao hábito de pensar em termos de toda a sociedade, o nosso país,Brasil, a comunidade à qual pertencemos, o nosso bairro, a nossa cidade? Essa é uma grande pergunta. É muito difícil dizer se o neoliberalismo é apenas um fenômeno ou se é o início de uma era”, perguntou o sociólogo. A mesma pergunta Bauman formula em relação à pós-modernidade, tendo grandes dificuldades para dizer se foi o início de uma nova forma de vida, que vai durar séculos, ou se é um período de transição,de um tipo de ordem social para outro tipo de ordem social. “Quando você está num processo de transição, fica muito difícil imaginar outro tipo de solução estável, um acordo de convivência humana. Mas isso vem mais cedo ou mais tarde. E até mesmo essa pergunta não dá para responder”, disse o entrevistado.

A interdependência e o problema ecológico
Para Bauman, duas questões seriam irreversíveis. Teríamos multiplicado, nós, a humanidade no planeta, as conexões, as relações, as interdependências, as comunicações, espalhadas em todo o mundo. Estamos agora numa posição em que todos nós dependemos uns dos outros. “O que ocorre na Malásia, quer você saiba ou não, sinta ou não, tem uma tremenda importância nas perspectivas de vida dosjovens em São Paulo. E vice-versa. Essa é a primeira vez na história em que o mundo é realmente um único país, em certo sentido”, explicou o sociólogo. Isso coloca na agenda o problema, não de construir um Estado-nação, não de construir uma comunidade local de qualquer tipo, mas de construir uma comunidade da humanidade.
A segunda questão é que, aproximadamente após 300 anos de história moderna, nossos antepassados decidiram assumir a natureza sob a gestão humana na esperança de que eles fariam com que a natureza obedecesse absolutamente às necessidades humanas e teriam pleno controle do que acontecesse no mundo. Agora, isso acabou, porque, no resultado dos nossos próprios sucessos, as nossas respostas para os nossos
sucessos, o desenvolvimento da tecnologia moderna, a eficiência, ou a nossa capacidade de produzir cada vez mais, alcançar todos os tipos de recursos naturais do planeta, no resultado de todo esse sucesso da ciência e da sociologia, chegamos muito perto dos limites da suportabilidade do planeta.

O Estado e o poder
O poder teria evaporado do nível do Estado-nação para o que Manuel Castells, sociólogo espanhol, chama de “espaço de fluxos”. De fluxos significa que há movimentação ilimitada de capitais, de planos de investimentos, de commodities, de informações, de terrorismo, de comércio de armamentos, e também decriminalidade etc. Então, o poder, a capacidade de fazer coisas, frequentemente fica fora do alcance da política local. E por política local não se faz referência apenas à política municipal, pois a política do Estado, agora, nestes tempos de globalização, é uma política local. Ele não pode impedi-los, não pode controlá-los, não pode forçá-los a se comportarem apropriadamente, porque a política até agora continua local. Existe a política brasileira, a política chilena, a política argentina, a política francesa etc. Às vezes, há alguns começos de política europeia, mas muito pouco. Normalmente, ela é dividida em francesa, alemã, italiana etc. Nem mesmo é internacional, é intergovernamental, interministerial. Porém, realmente global, que seja vinculantepara todo o globo, isso não existe.

A democracia
O Estado não tem poder suficiente para manter todas as promessas que os Estados, 50 anos atrás, fizeram aos cidadãos. E essa foi a “era de ouro” da democracia. Nos 30 anos do pós-guerra, ocorreu uma proliferação e florescimento da democracia ideal. Agora, a democracia está em decadência. Cada vez menos pessoas estão realmente convencidas de que seja uma coisa boa. E têm dúvidas a respeito da qualidade da democracia. Isso porque o Estado relativamente sem poder consegue oferecer cada vez menos aos cidadãos. Ulrich Beck, um escritor bastante influente e sociólogo alemão, aponta que, na sociedade contemporânea, espera-se que os indivíduos encontrem individualmente, usando inteligência individual e recursos individuais, soluções individuais para problemas comuns e produzidos socialmente. “E, se esse for
o caso, por que eu deveria me preocupar com os governos, por que eu deveria me preocupar com as eleições, por que eu deveria me preocupar com as democracias adequadas? Realmente, não há motivo. Esse é o perigo”, alertou Bauman.

Indivíduo
Para o sociólogo, a maior aproximação contemporânea da Ágora, do lugar onde a democracia foi feita e protegida, são os talk shows televisivos. “É onde as massas assistem, participam, telefonam, enviam perguntas, mensagens etc. Algo semelhante ao que se fazia na antiga Ágora. Ao olharmos para isso, vemos que eles não estão discutindo os nossos interesses compartilhados, não estão discutindo o bem-estar da sociedade, eles não estão discutindo sobre o que precisa ser feito para abolir e reparar os problemas que todos nós sofremos na sociedade atual. Eles apenas confessam, em última análise, os problemas privados individuais e bastante íntimos”, disse o polonês. Ele lembrou que para Alain Ehrenberg, sociólogo francês, a revolução pós-moderna começou numa quarta-feira à noite, num outono da década de 1980, quando uma certa Vivienne, uma mulher comum, na presença de 6 milhões de telespectadores, declarou nunca ter tido um orgasmo durante seu casamento, porque seu marido, Michel, sofria de ejaculação precoce. Repentinamente, na Ágora, as pessoas começaram a confessar coisas que eram a personificação da privacidade, a personificação da intimidade. “Então, a Ágora foi conquistada, não pelos regimes totalitários, mas exatamente pela privacidade, por coisas que anteriormente eram privadas”, insistiu Bauman.

Redes e laços sociais
Ele encerrou sua entrevista abordando as diferenças entre redes e laços sociais, e a tensão entre liberdade e segurança: para alcançar uma tendemos a abrir mão da outra. Ele lembrou que, quando jovem, não tinha o conceito de “redes” e sim de laços humanos, de comunidades. A comunidade precede o indivíduo e é difícil entrar e sair dela, diferente da rede. A rede é feita e mantida viva por duas atividades diferentes. Uma é conectar e a outra é desconectar. “E eu acho que a atratividade do novo tipo de amizade, o tipo de amizade do Facebook, como eu a chamo, está exatamente aí: que é tão fácil de desconectar”, disse o pensador.

Sonia Montaño para Unimed Porto Alegre.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A Homeopatia em Porto Alegre - Memórias


                                          Acima: Dr. David Castro, fundador da LHRS, em palestra radiofônica divulgando a homeopatia nos estúdios da PRH-2, Radio Farroupilha, "a mais potente".Foto de Joaquim Magadan, Porto Alegre 1940. Na foto de baixo, dispensário homeopático da Liga Homeopática do RS também da década de 1940.

terça-feira, 12 de julho de 2011

SERIA O PESSIMISMO MAIS INTELIGENTE?

Essa foi a questão respondida pelo filósofo Luis Felipe Pondé ontem a noite na palestra do Fronteiras do pensamento no salão de atos da UFRGS.
Do ponto de vista filosófico, disse Pondé a pergunta de fundo do pessimismo é se a vida tem sentido. Segundo o pessimismo, do ponto de vista ontológico, a vida é uma experiência que sempre dá errado. Cita Montaigne filósofo francês pessimista que diz em “As virtudes da velhice” sobre a hipótese de que na velhice o homem fica mais sábio “nada mais é do que a impossibilidade de realizar os vícios da juventude”
O pessimismo tem medo de que o ser humano esteja solto no universo. A ciência melhora a saúde e a qualidade de vida do ser humano mas não da sentido para a vida.
Uma das funções que o pessimismo exerce na modernidade é ser uma espécie de controle de qualidade, espécie de sombra de tudo que o homem faz. A história da humanidade dá razões para ser pessimista. O pessimismo tem uma função de vigília, porque o ser humano quando fica muito narcisista, muito fascinado por si mesmo e pelas suas capacidades, pode se tornar perigoso, é necessário sempre alguma dúvida. Pessimismo e otimismo são necessários o tempo todo quando você está avaliando problemas.O ser humano é pautado por uma “hibris”(do grego). O pessimismo deve ser considerado como uma espécie de consciência.
Já o Otimismo tem como base a República de Platão uma utopia, a possibilidade de fazer um homem perfeito. Aí está um dos maiores riscos do otimismo, a engenharia social, a eugenia, querer pessoas cada vez mais saudáveis e mais inteligentes. Temos que tomar cuidado, pois existe uma tendência natural do ser humano para isso. (academia , alimentação balanceada etc...)
O pessimismo é importante, não no sentido de achar que o capitalismo e a democracia, são uma porcaria, o pessimismo é fruto de uma percepção de que os avanços técnico-cintíficos precisam de um cuidado, já tivemos exemplos disso. Não podemos acreditar que o otimismo basta.
O sucesso e a vitória podem ser ferramentas de desumanização. O que sempre humanizou o ser humano, foi uma certa dose de sofrimento. O otimismo não humaniza.
O otimismo é uma esperança técnica e a solução técnica não resolve o problema do sentido da vida.

Por Glaci Loureiro 12 de julho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Entrevista com Kent - pergunta (13)

...Pergunto a respeito das polinoses, como a clássica febre do feno, que retorna ciclicamente a cada ano com os mesmos sintomas. Devo manter o mesmo medicamento a cada crise, tendo-o escolhido conforme os sintomas?
"(...) saibam que a verdadeira natureza da febre do feno não está totalmente entendida. Na verdade, ela é apenas uma explosão da doença crônica, isto é, é uma manifestação da psora, e somente pode ser erradicada por um tratamento antipsórico. Muitas vezes eu já vi a febre do feno eliminada numa estação por um remédio por um remédio de ação curta, apenas para retornar na próxima tal como era, e talvez sendo necessário, então, um outro remédio. Logo que a febre do feno esteja detida, vocês devem iniciar o tratamento constitucional. Haverá sintomas, se vocês como consegui-los, que diferem totalmente do ataque agudo. Quando a febre do feno está ativa, eles não aparecem. É dificil achar um remédio constitucional quando a febre do feno está no auge, pois se assemelha a uma doença aguda;mas é, na verdade, como qualquer outra manifestação da psora, como erupções, tosse etc...(...)
ENTREVISTA COM KENT  Helio Bergo e Hylton Sarcinelli Luz IHJTK RJ.1996

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A grande indústria farmacêutica está ignorando a cura do câncer?

Evangelos Michelakis é pesquisador de câncer da Universidade de Alberta que, há três anos, descobriu que uma substância química comum, não tóxica, conhecida como DCA, abreviação de dicloroacetato, parece inibir o crescimento de tumores cancerígenos em ratos.
O mecanismo pelo qual DCA funciona é extremamente simples: mata a maioria dos tipos de células cancerosas através da alteração da forma como elas metabolizam o açúcar, causando-lhes autodestruição sem afetar tecidos normais.
Após os testes em animais, Michelakis fez testes de DCA em células cancerosas humanas em laboratório. Em seguida, conduziu testes clínicos em humanos. Seus resultados foram encorajadores: o tratamento com DCA pareceu estender a vida de quatro dos cinco participantes do estudo.
Michelakis não patenteou sua descoberta. Não é porque ele não quer, mas porque não pode: quando se trata de patentes, DCA é um produto químico barato, amplamente utilizado, que ninguém pode possuir.
Bom, então eis a questão: se há uma nova substância com potencial de ajudar muito no tratamento de câncer, porque não ouvimos falar nela?
No mundo de hoje, essas drogas não atraem facilmente financiamento. A grande indústria da farmácia não está exatamente ignorando o DCA, e nem suprimindo sua pesquisa; apenas não está ajudando. Por quê?
O desenvolvimento de drogas é basicamente um grande negócio, e investir na droga sem patente simplesmente não é um bom negócio, porque não haverá lucro. Em um mundo onde a droga para câncer Avastin - patenteada pela empresa farmacêutica Genentech/Roche - custa aos pacientes cerca de 80.000 dólares por ano sem nenhuma comprovação de que prolonga a vida, não ha espaço para DCA.
Segundo farmacologistas, as empresas farmacêuticas são como outras empresas que fabricam produtos que devem ser vendidos com lucro. Apenas um em cada 10.000 compostos estudados por pesquisadores acaba se tornando uma droga aprovada.
Para chegar à fase de aprovação, os medicamentos devem ser submetidos a 7 a 10 anos de testes, com um custo total médio de 500 milhões de dólares, o que pode ser em vão se a droga não receber aprovação de instituições reguladoras. E mesmo se isso ocorrer, apenas 3 de cada 20 drogas aprovadas geram lucros suficientes para cobrir seus custos de desenvolvimento.
O lucro é o incentivo para o risco que a empresa corre. E seria quase impossível lucrar em uma droga como dicloroacetato. Se ele for mesmo eficaz, então será uma droga ridiculamente barata. Segundo especialistas, a falta de patenteabilidade está desempenhando um papel na falta de investigação.
Embora as organizações de saúde dos governos, como o Instituto Nacional de Câncer americano, deem bolsas para ajudar a financiar testes clínicos, elas não são suficientes para fazer com que o DCA seja aprovado como um tratamento contra o câncer.
A pesquisa em DCA se move muito mais lentamente do que se uma empresa farmacêutica pagasse a conta. Mais o financiamento de base já permitiu um progresso. Michelakis reuniu cerca de 1,5 milhões em nove meses, o suficiente para financiar um estudo detalhado do tratamento com DCA em cinco pacientes com câncer cerebral. Porém, o estudo foi pequeno e não houve controle com placebo, o que torna seus resultados inconclusivos.
Apesar da escassez de testes clínicos, um médico canadense, Akbar Khan, prescreve DCA para seus pacientes com câncer. Isso pode ser feito no Canadá, porque o DCA já está aprovado para o tratamento de distúrbios de metabolismo.
Segundo ele, 60 a 70% dos pacientes que falharam com tratamentos padrão responderam favoravelmente ao DCA. A droga foi eficaz, e teve resultados interessantes: um dos pacientes tinha vários tumores, incluindo um particularmente preocupante na perna; o DCA estabilizou significativamente o tumor e reduziu a sua dor.
Atualmente, Khan tem três pacientes com cânceres incuráveis que estão em remissão completa, provavelmente curados, graças à combinação do DCA com tratamentos convencionais paliativos (não curativos).
Pequenos estudos, no entanto, não serão suficientes para provar que o DCA funciona. E sem a ajuda das grandes empresas, isso terá que acontecer de uma forma singular. Poderia ser uma experiência social, na qual fundos públicos ajudassem. O grupo de pesquisa está começando a estabelecer relações com alguns hospitais de câncer de destaque e, eventualmente, órgãos federais como o Instituto Nacional de Câncer poderiam perceber que há provas suficientes de sua eficácia e ajudar com o financiamento.[LiveScience]

http://hypescience.com/a-grande-industria-farmaceutica-esta-ignorando-a-cura-do-cancer/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

quarta-feira, 20 de abril de 2011

HAHNEMANN - Medicamentos Vegetais

A Matéria Medica Pura de Hahnemann contem mais medicamentos do reino Vegetal e apenas 12 foram considerados antipsóricos. Nas Doenças Crônicas os medicamentos do reino mineral predominam.
Abaixo a lista dos medicamentos do reino vegetal – em negrito e sublinhado os antipsóricos.

1.Anacardiaceae: Anacardium. Rhus-tox. Drosearaceae: Drosera.
2. Cannabaceae: cannabis.
3. Compositae: Arnica. Chamomilla. Cina. Taraxacum.
4. Cormophyta: Lycopodium. Cupressaceae: Thuja. Aristolochiaceae: Asarum.
5. Cucurbitaceae: Bryionia. Colocynthis. Caprifoliaceae: Sambucus.
6. Ericaceae: Ledum. Apocynaceae: Oleander.
7. Euphorbiaceae: Euphorbia. Zygophyllaceae: Guaiacum. Lauraceae:Camphora.
8. Liliiflorae – Hyacinthaceae: Squilla. Melanthiaceae: Veratrum. Smilacaceae: zarzaparrilla.
9. Loganiaceae: Ignatia. Nux vomica. Spigelia.
10. Menyanthaceae: Menyanthes Rubiaceae: China. Coffea. Ipecacuanha.
11. Papaveraceae: Chelidonium. Opium. Polygonaceae: Rheum.
12. Primulaceae: Cyclamen. Menispermaceae: Cocculus.
13. Ranunculaceae: Aconitum. Clematis. Helleborus. Pulsatilla. Staphisagria.
14. Rutaceae: Angustura. Ruta.
15. Solanaceae: Belladona. Capsicum. Dulcamara. Hyoscyamus. Stramonium.
16. Thymelaeaceae: Mezereum. Scrophulariaceae: digitalis. Euphrasia. Verbascum.
17. Umbelliferae; Cicuta. Conium.

Fonte: Materia Médica do GEHSH

terça-feira, 19 de abril de 2011

Óleo de planta ajuda a recuperar movimentos de vítimas de AVC


O óleo essencial da Alpinia speciosa Schum, planta regional do Nordeste conhecida como 'Bastão do Imperador' e muito utilizada na fabricação de colônias para o candomblé, tem ação relaxante que ajuda na recuperação de pacientes com o sistema nervoso lesionado por doença vascular encefálica, lesões de medula, paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico, esclerose múltipla, entre outras enfermidades que atingem a via nervosa.
A descoberta, feita em Sergipe pela fisioterapeuta Edna Aragão Farias Cândido durante a conclusão do doutorado pela Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), já gerou patentes nacional e internacional.
Edna Aragão, que desenvolveu pesquisas no Centro de Fisioterapia da Universidade Tiradentes, em Aracaju (SE), avaliou quase mil grupos musculares e acompanhou 75 pacientes. Todos recobraram os movimentos. O caso mais significativo é o do lutador de jiu-jitsu sergipano João Alberto Alves, 31 anos.
*Segundo a pesquisa, o óleo ajuda a recuperar músculos de pacientes com AVC
Em 2007, Alves sofreu um acidente vascular encefálico após cirurgia para retirada da glândula tireoide. "Eu era independente e, de uma hora para outra, me vi precisando de ajuda para fazer tudo. Foi muito difícil", afirma o lutador que sequer levantava da cama, mas hoje usa o andador com facilidade e faz exercícios físicos.
Em uma situação patológica, por falta de controle do sistema nervoso central, os impulsos nervosos vindos da medula para o músculo ficam acentuados, causando espasticidade (espasmos) e, ao mesmo tempo, paralisia muscular. Em sua tese, a pesquisadora mostrou que o óleo atua nos canais de cálcio, responsáveis pela contração muscular. O excesso de cálcio promove a tensão do músculo. Sua normalização permite que o músculo contraia e relaxe normalmente, o que gera energia para novos movimentos.
A pesquisa desenvolvida em Sergipe despertou o interesse da Hebron, fabricante de fitoterápicos com sede em Recife (PE) e relações comerciais em países como Estados Unidos, Cuba, África do Sul, Portugal e Áustria. A empresa cultivou a planta, forneceu matéria-prima para o tratamento dos pacientes sergipanos e financiou equipamentos para a avaliação dos resultados.
Foram investidos cerca de R$ 30 mil que renderam patentes nacional e internacional à empresa pernambucana e ao Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), centro de laboratórios instalado em Aracaju, onde Edna Aragão realizou os estudos sobre a ação da Alpinia.
O próximo passo da Hebron e do ITP é conseguir autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para industrializar e comercializar o óleo essencial. A expectativa é que isso aconteça em 2012.
http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/03/12/oleo-de...





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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Homeopatia em Santa Maria RS - Farmácia Homeopática SOUZA MARQUES


Uma família dedicada à Homeopatia.
No dia 8 de março de 1926 o Sr. João da Fontoura e Souza fundou nesta cidade a Farmácia Homeopática Cruz Vermelha.
Em 1937 formou-se na 4ª turma da Faculdade de Farmácia de Santa Maria – RS. Após 37 anos dedicação aos postulados da medicina Hahnemanniana veio à falecer aos 63 anos Diversos descendentes seguiram-lhe os passos, entre eles:
- Dr. Denizard da Silva e Souza, médico, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro com especialização em homeopatia pelo Instituto Hahnemanniano da mesma Faculdade;
- Dra. Florina Souza Pinto, médica, especialista em homeopatia pela FACIS (Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo) - IBEHE (Centro de Ensino Superior de Homeopatia);
- Farmacêutico Dr. Victor Hugo da Silva e Souza, (in memorian) catedrático em Botânica pela UFSM (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA) e especialista em homeopatia;
- Farmacêutico João Alberto Machado e Souza (in memorian) que era o atual proprietário da Farmácia Homeopática Cruz Vermelha;
- Dr. Victor Hugo Leite e Souza, médico, especialista em homeopatia pela AMHB (Associação Médica Homeopática Brasileira) que clinica hoje em dia em Santa Catarina;
- Dr. Antônio Carlos Dias e Souza, médico, especialista em homeopatia clinicando hoje em Brasília DF;
- Dra. Alice Souza Pinto, dentista, com curso homeopático pela FACIS - IBEHE;
- Farmacêutica Maria Magdalena Souza Marques, (in memorian) especialista em homeopatia pela FACIS - IBEHE e proprietária da FARMÁCIA HOMEOPÁTICA SOUZA MARQUES, inaugurada em 09/08/1996, mas com uma experiência de mais de 80 anos no ramo da homeopatia clássica;
- Farmacêutico João Carlos Bueno e Souza atual responsável técnico pela FARMÁCIA HOMEOPÁTICA SOUZA MARQUES;
- Farmacêutica Magda Cristina Souza Marques Rohers;
- Farmacêutica Cristiane Martins e Souza;
- Farmacêutica Flávia Delacoste;
- Acadêmica de Farmácia Natássia da Rocha e Souza;
- Outras Farmácias foram desmembradas da Farmácia Homeopática Cruz Vermelha que foi fundada pelo Farmacêutico João da Fontoura e Souza no ano de 1926 como a Central de Homeopatia, nesta cidade, a Farmácia Homeopática Cruz Azul na cidade de Bagé - RS, a Farmácia Homeopática Cruz Vermelha na cidade de Caçapava do Sul - RS, a Farmácia Homeopática Grandiflorus em Caçador – SC, a Farmácia Homeopática João da Fontoura e Souza em Londrina, PR;

- A FARMÁCIA HOMEOPÁTICA SOUZA MARQUES que fica na Rua: Cel. Niederauer,1488 em Santa Maria-RS é dirigida hoje em dia pelo neto (João L. Souza Marques) do Farmacêutico João da Fontoura e Souza
Santa Maria conta também com sua Liga Homeopática dirigida pelo Farmacêutico João Carlos Bueno e Souza , que vem realizando um ótimo trabalho tanto na cidade como em toda região central do estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: Catálogo da Farmacia Souza Marques.

terça-feira, 12 de abril de 2011

LIGA HOMEOPATICA DO RIO GRANDE DO SUL COMEMORA 70 ANOS

 Dr. David Castro (a direita na foto)
No dia 17 de abril, a Liga Homeopática do Rio Grande do Sul (LHRS) completa 70 anos de atuação no Estado, destacando-se como uma das instituições pioneiras no Brasil na divulgação da homeopatia como especialidade da área da saúde e na prestação de serviços à comunidade.
Até o final do ano, a Liga programa realizar uma série de atividades para comemorar a data, entre elas confraternização, inauguração de medalhão em homenagem a David Castro e Tribuna Popular na Câmara Municipal de Porto Alegre. O objetivo das ações é promover a especialidade e a Liga entre os profissionais médicos, farmacêuticos, odontólogos e veterinários, bem como divulgar a homeopatia para o público em geral.
Programação
Para marcar o aniversário, a entidade promove um coquetel para autoridades, parceiros, profissionais e simpatizantes no dia 16 de abril, às 17h, em sua sede, localizada na avenida Getúlio Vargas, 169, bairro Menino Deus, Porto Alegre. Na ocasião, serão lembrados os profissionais que fizeram parte da história da homeopatia no Rio Grande do Sul e instalada a éfigie de David Castro, médico homeopata pernambucano, fundador da LHRS. A peça irá substituir o monumento de Joaquim Murtinho, furtado da sede da LHRS em março de 2009.
No dia 28 de abril, às 14h, a Câmara Municipal de Porto Alegre (avenida Loureiro da Silva, 255) homenageia a Liga na Tribuna Popular – uma iniciativa do vereador professor Garcia.
De acordo com a médica veterinária Elisandra Pezzetta, presidente da LHRS, a entidade tem motivos de sobra para comemorar. “Nosso principal objetivo é divulgar a homeopatia e queremos que todos desfrutem desta terapêutica”, pontua. Como uma das mais antigas e tradicionais instituições do Brasil, a Liga segue os princípios fundamentados pelo criador da homeopatia, Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843), comprovando os benefícios da terapia homeopática, que trata o semelhante com o semelhante. “Para nós, profissionais que atuamos voluntariamente na Liga, é uma grande alegria comemorar estes 70 anos”, finaliza.
Histórico
Criada em 1941, por iniciativa do médico homeopata pernambucano David Castro (1915-1980), a Liga Homeopática do Rio Grande Sul tem como objetivo a difusão da especialidade da homeopatia.
Através de Castro, a LHRS manteve programas de rádio, crônicas nos jornais locais e publicou por mais de 20 anos o Boletim da Homeopatia, iniciativas pioneiras no País. Foi responsável pela criação do primeiro monumento à homeopatia na América do Sul: a herma de Hahnemann do Parque Farroupilha (Redenção), em 1943, e pela implantação do Dia da Homeopatia no Brasil - 21 de novembro, em 1959. Além do atendimento médico nos três dispensários homeopáticos existentes à época, a Liga tornou-se sede de cursos regulares de homeopatia que se estabeleceram a partir da regulamentação da especialidade médica, a partir dos anos 1980.
Com 70 anos de história e constituindo marco fundamental da homeopatia gaúcha e brasileira, a Liga continua prestando atendimento médico e veterinário homeopático à população e aos animais, por meio do trabalho voluntário de 12 médicos e 9 médicos veterinários.
http://www.ligahomeopaticars.com.br/noticias/index.php?id=78&tipo=2044

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

HOMEOPATIA X SERIAL KILLERS

Assassino em série x Syphilinum

 Um assassino em série (também conhecido pelo nome em inglês, serial killer) é um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com uma certa frequência, geralmente seguindo um modus operandi. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos.
 Quase sempre o motivo é psicológico, e o comportamento do infrator e a evidência física observada nas cenas dos crimes refletiram nuanças sádicas e sexuais.
 Como se pode ver abaixo há um tipo de serial killer que mata prostitutas, homossexuais e criaanças inocentes. Considerando  questão das polaridades provavelmente se trata de um mesmo tipo na
 Homeopatia, onde o tema da pureza se destaca. Syphillinum lava muito suas mãos por um motivo, medo da sujeira, de micróbios. Na clínica tenho observado que syph pode ter o sexo como uma coisa impura e por isto quer se ver livre de quem os pratica, por outro lado, podem se sentir impuros e invejar os puros, as crianças antes de atingir a vida sexual madura.
 Neste site você pode ler o conteúdo da carta deste último serial killer do Brasil, que matou as crianças no colégio no Rio. http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/leia-trecho-da-carta-do-atirador-que-invadiu-escola-no-rj.html
 “Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem usar luvas, somente3 os castos ou os que perderam a sua castidadde após o casamento e não se envolveram em adultério podem me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou ou adúltero poderá tocar no meu sangue, nenum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida”.
 Como se pode ver, ele pede perdão pelo seu csrime, logo fica difícil enquadrá-lo como um indivíduo com transtorno de personalidade antisocial (psicopata típico).
 • Jack Estripador - Assassino britânico de prostitutas.
 Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas.
 • Jeffrey Lionel Dahmer
 Década 80/90. De significativo em sua história de infância: foi molestado por um garoto vizinho aos oito anos. Em sua mente doentia, criou a ideia de criar zumbis que seriam seus brinquedos sexuais vivos;
 • Francisco de Assis Pereira - conhecido como "Maníaco do Parque" -
 Estuprava e asfixiava as mulheres que seduzia.
 Marcelo Costa de Andrade - Estuprou e matou onze meninos, no Rio de Janeiro
 • Maníaco do Arco Íris - Assassinou 13 homossexuais entre julho de 2007 e agosto de 2008 no Parque dos Paturis em Carapicuiba - São Paulo.
 • Adimar Jesus da Silva - conhecido como "Maníaco de Luziânia" - Acusado de matar e estuprar 6 jovens entre 13 a 19 anos.
 • Marcos Antunes Trigueiro - conhecido como o "Maníaco do Industrial" ou "Maníaco de Contagem" estuprou e assassinou cinco mulheres entre 17 de abril de 2009 e 26 de fevereiro de 2010.
 • Edward Theodore Gein
 • Década de 1950. Seus crimes inspiraram o filme Psicose e embora muitos o tenham excedido em número de mortes, nunca se viu nada semelhante no campo da "aberração mental". Sempre teve dúvidas de sua
 masculinidade tendo pensado em amputar seu pênis, mas decidiu-se para tornar-se mulher frequentar cemitérios retirando corpos ou partes deles e usando como decoração em sua casa.

 Syphilinum
 [jl2 - Syphilinum - Neuro-psychic system] Fear of becoming mad, of paralysis, of becoming incurable.
 [jl2 - Syphilinum - Neuro-psychic system] Depressed, fear of being ruined.
 [jl2 - Syphilinum - Neuro-psychic system] Obsessional state; should
 wash his hands constantly for the fear of microbes; should see whether the door is well closed under lock and key.
 [jl2 - Syphilinum - Neuro-psychic system] (b) Nerves: Headache of linear type, going from one frontal eminence to the other, persistent, deep seated.
 [al2 - Syphilinum - Mind] -
Very despondent, does not think he will ever get better.
 [al2 - Syphilinum - Mind] - Feeling as if going insane, or about to be paralysed.
 [al2 - Syphilinum - Mind] - Terrible dread of night, not on account of cough so much as on account of mental and physical exhaustion when
 she awakes; it is intolerable, death is preferable; she fears to prepare for night and is positively in abject fear of suffering, in form of exhaustion on awakening; it is aggravated by cough, but it is quite independent of cough as she wakes in this awful state; always aggravated at night approaches; leaves her about daylight, which she prays for.
 Observações clínicas.
Syph piora muito à noite, podendo atravessar noites e noites sem dormir. É o tipo que mais tem medo da sujeira, ainda que possa andar muito sujo, lavam as mãos com muita freqüência por medo de micróbios.
 Aprendemos através da clínica que é o tipo que associa sexo como uma coisa suja, muito imoral. Uns chegam a desmaiar só por ouvir a palavra sexo.
 È tido pelos franceses como um tipo assimétrico. Já pude comprovar na clínica atrofia de um rim, um braço ou perna mais curto e fino do que o outro desde o nascimento, mandíbula atrofiada de um lado. As dores
 em paralela parecem ter um significado muito importante, pois a parelela lembra algo muito certinho, na clínica costumam se queixar dos que divergem de opinião com eles (não confundir com Ham que deseja
 que sua opinião seja respeitada).
 Quando o serial killer amarra suas vítimas o medicamento parece ser Abrotanum.
Texto de um e-mail escrito pelo dr. Carlos Lima Melo

quarta-feira, 6 de abril de 2011

FITOTERAPIA - TRIBULOS TERRESTRIS

Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona.

Uma planta nativa da África e da Índia tem despertado a atenção aqui no Brasil por um detalhe bem interessante: por suas propriedades, ela é considerada um verdadeiro "viagra natural". Trata-se daTribulus terrestris, planta pertencente à Família Zigophyllaceae, muito rústica, capaz de se desenvolver mesmo em climas desérticos e em solos pobres.
Além do nome sugestivo que recebeu aqui no Brasil, popularmente ela é conhecida também como puncture vine e goathead (em inglês), abrojo (em espanhol) e tribulus (em italiano). Outros nomes são bem comuns (já traduzidos para a nossa língua): cabeça-de-gato, espinho-do-diabo e erva-daninha-do-diabo.
A Tribulus terrestris é uma planta herbácea rasteira e perene, que pode se comportar como planta anual em regiões de clima mais frio. Apresenta grande quantidade de espinhos, que aparecem até nos frutos. Seus ramos estendidos podem atingir cerca de 50 cm, com folhas pequenas e opostas, podendo formar de 5 a 8 pares de folhas. Na primavera e no verão, a planta produz flores amarelas, com cinco pétalas.
Cerca de uma semana após o florescimento surgem os frutos, que contém de 4 a 5 sementes. Estas sementes são muito duras e cada uma delas tem duas pontas muito afiadas, semelhantes a chifres, que além de machucar os pés quando pisadas podem até furar pneus de bicicleta. Curiosamente, estas sementes já foram usadas como armas mortais na África do Sul. Elas eram impregnadas com o suco venenoso da Acokanthera venerata e colocadas estrategicamente onde as vítimas provavelmente pisariam. A planta sul-africana Acokanthera venerata contém um glicosídeo considerado cardiotóxico, forte o suficiente para causar a morte.
Tônico sexual
Na Grécia Antiga, era comum o uso dos frutos secos da Tribulus terrestris como um laxante suave e um tônico geral. Na China, era muito utilizada para tratar problemas do fígado e como remédio cardiovascular, além de eliminar dores de cabeça e exaustão nervosa. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia.
Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Os resultados dispararam a realização de vários estudos científicos por todo o mundo, inclusive no Brasil, com resultados bem promissores.
Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona, cujos efeitos foram confirmados com o aumento na freqüência e força na ereção, além de aumento do vigor na atividade sexual. Outros efeitos positivos foram relacionados, como a diminuição nas taxas de colesterol, melhora no humor e na auto-estima.
As partes da planta utilizadas como medicamento são frutos e raízes.
No Brasil, um dos estudos com a Tribulus terrestris foi realizado pelo ginecologista Décio Luiz Alves, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O pesquisador resolveu testar a planta após avaliar um estudo sobre a eficácia da planta que envolveu 45 homens - saudáveis e diabéticos, realizado na Indonésia, em 1998. O uso da medicação proporcionou uma melhora significativa (de até 65%) no desempenho sexual dos participantes.

http://www.jardimdeflores.com.br/ERVAS/A36tribulus.htm

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Remédios Homeopáticos derivados de Fungos

1. Agaricus muscarius
2. Agaricus emeticus
3. Agaricus phaloides
4. Boletus Laricis
5. Boletus Luridus
6. Boletus Satanas
7. Bovista
8. Phallus impudicus
9. Polyporus pinicola
10. Secale cornutus
11. Usilago

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

REPOSITÓRIO DE ARTIGOS CIENTÍFICOS SÔBRE MEDICINAS COMPLEMENTARES

Existe um repositório de artigos científicos sobre "medicinas complementares" no site da Sociedade Antroposófica do Brasil
 http://www.sab.org.br/med-terap/MTframeArtigosCient.htm

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Medicina e Literatura

Imagem: Anton Tchekhov
    Na literatura, temos médicos que ocuparam lugar de destaque começando por François Rabelais que viveu no século 16 e ficou famoso por Pantagruel e Gargântua. Começou estudando para o sacerdócio, depois passou para o direito e por fim tornou-se médico, coisa que aparece em sua literatura de forma escatológica..
    Na Rússia do século 19 tivemos mais uma grande figura: Anton Tchekhov, que foi escritor, médico e também paciente: sofria de tuberculose, doença então muito frequente. Médico dedicado, com uma grande visão social da profissão, Tchekhov dava um jeito de conciliar as duas atividades. "A medicina é minha esposa e a literatura é minha amante", disse certa vez.
    Mais recentemente tivemos dois exemplos, o francês Louis Ferdinand Cèline, pseudônimo de Louis Ferdinand Destouches, autor de "Viagem ao fim da Noite"; homem perturbado, que aderiu ao nazismo e que foi julgado por causa disso; e o inglês Somerset Maugham, numa época muito popular por obras como "O fio da Navalha". No Brasil há pelo menos quatro grandes nomes, o poeta Jorge de Lima, o ficcionista Guimarães Rosa e dois fantásticos autores gaúchos, Cyro Martins e Dyonélio Machado. Devo acrescentar  o genial escritor gaúcho o médico Moacyr Scliar autor da crônica "A medicina e suas conexões", da qual retirei estas informações. Segundo  Moacyr Scliar há médicos artistas,médicos cientistas, médicos políticos. Medicina não tem a ver apenas com doenças, mas com a condição humana como um todo. Por isso, são muitas as suas conexões.
referência: A medicina e suas conexões. Scliar Moacyr- Donna  Zero Hora 15 de junho de 2008.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DÉFICIT DEMOCRÁTICO NA SAÚDE

No Brasil, vivemos em um regime democrático. Se de forma geral parece não haver dúvidas em relação a isso, a situação é diferente quando o assunto são Práticas Integrativas “Quando observamos o campo da saúde, especificamente na área das Práticas Integrativas – sendo Acupuntura, Fitoterapia e Homeopatia as mais conhecidas e praticadas – encontramos fatos que colocam em dúvida o caráter pleno da liberdade e o compromisso de garanti-la de forma igualitária e universal”, afirma Hylton Sarcinelli Luz, presidente da Ação pelo Semelhante, em no artigo que é o tema especial do Ecomedicina.




Confira!



http://www.ecomedicina.com.br/site/conteudo/tema8.asp